quinta-feira, 6 de maio de 2010

La Traviata

Gente está aberto mais uma temporada de óperas no Palácio das Artes e quem faz a estreia é a Ópera La Traviata.

Particularmente, só posso falar bem, tenho o CD e amo! E Agora terei (teremos) a oportunidade de assistir ao vivo e a cores (isso se ainda tiver ingresso para comprar...o tempo que não me permite!).

Elizabeth Futral como Violetta. Washington National Opera (2008)

Pra galera que se interessa as datas de apresentação serão nos dias 18, 22, 23, 25, 26 e 27 de maio. No dia 23 começa às 18h e nos outros dias a apresentação começa às 20h. O valor varia bastante e acho que ta valendo muito a pena ficar lá bem pertinho do palco na Plateia I:

Plateia I: R$50 (inteira), R$25 (meia-entrada*); Plateia II: R$40 (inteira); R$20 (meia-entrada*); Plateia Superior: R$30 (inteira); R$15 (meia-entrada). De acordo com o site do Palácio das Artes no dia 25 os ingressos serão vendidos por R$ 10,00 (mas serão vendidos somente nos dias 24 e 25 e maio). Muito bacana essa iniciativa, com certeza com intuito de tornar o espetáculo mais acessível para todos.

Bom, La Traviata é uma ópera de três atos e quatro cenas, composta pelo italiano Giuseppe Verdi em 1853, com o libreto de Francesco Maria Piave.
É baseada na história real da prostituta Marie Duplessis, uma das musas da alta sociedade parisiense na década de 1840. História que virou romance conhecido como A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho (o mesmo autor dos três mosqueteiros).

Marie Duplessis

Resuminho básico da história:
Violetta Valery era uma cortesã inteligente e culta que vivia em Paris, na primeira metade do século XIX. Suas festas, sempre suntuosas, contavam com a presença de aristocratas e burgueses da sociedade parisiense. Em uma destas comemorações, Violetta conhece Alfredo Germont, que se revela apaixonado por ela. Apesar afirmar de que não corresponde ao amor de Alfredo, a cortesã acaba cedendo a este sentimento e abandona a capital francesa para viver e dedicar-se somente a seu amor. Entretanto, a vida do casal é perturbada por intrigas dos criados e do próprio pai de Alfredo, o que faz com que Violetta acabe se separando dele e voltando para Paris. A partir daí, uma série de encontros e desencontros muda o rumo da história, que acaba em tragédia.

Madeline Bender como Violetta em 'La Traviata' (2007)

Na época de sua primeira apresentação a ópera não teve boa aceitação, também pudera uma história de prostituição apresentada em um meio de entretenimento para a alta sociedade. Mas no final tudo deu certo, o sucesso reinou.

Olha que maravilhoso esse croqui da figurisnista Lila De Nobili para a ópera dirigido por Luchino Visconti, em 1955.

Muita coisa boa também veremos aqui em Bh (assim espero). Essa apresentação de La Traviata é dirigido pelo italiano Mario Corradi e os cenários e figurinos são assinados por Raul Belém Machado (lembra dele lá no post sobre o Marzagão? é o coordenador do Centro Técnico). A direção musical e regência fica a cargo de Roberto Tibiriçá, maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. A coreografia é de Rodrigo Giése, o design de iluminação, de Telma Fernandes e a caracterização e maquiagem de Regina Mahia.

No site do Palácio estão disponíveis algumas fotos da preparação do figurino

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