quarta-feira, 3 de junho de 2009

Arte conceitual

O legado das vanguardas da arte é enorme e tem influencia em diversos ramos. Um deles é a arte conceitual.

Após as vanguardas a arte parou de apenas representar, para então trabalhar com o surreal, abstração. Marcel Duchamp criticava as pinturas pelo fato de reduzir a arte em apenas matéria (tinta, cor, desenho, textura e sensibilidade) e contemplação da sensação.

"One and Three Chairs", Joseph Kosuth.

Com isso a materialidade cai por terra e o artista torna-se o possibilitador de uma idéia. As obras da década de 70 são regidas pela "arte como idéia", e trabalham com a performance, novos meios tecnológicos, e a instalação.
A libertação dos parâmetros que regravam a arte permite que tudo seja arte, desde que com este intuito. O conceito ou atitude da obra superam sua aparência, e a reflexão é essencial e pessoal.

O Grupo Fluxus valorizava a criação coletiva e integrava diferentes linguagens como a música, cinema e dança se manifestando através de performances, happenings e instalações. Os artistas Nam June Paik e Wolf Vostell, no grupo Fluxus foram os primeiros a utilizar o vídeo, criando a videoarte.

Manifesto, Fluxus, 1963

A moda se refere ao nossos modos e costumes. Aquilo que agente veste é aquilo que aceitamos. Com a arte conceitual, a moda também procura se afirmar e valorizar o ser como indivíduo. O estilista passa seu conceito através da atmosfera do desfile e de suas criações que fogem do vestuário comum e dão espaço ao personagem surreal.

Hussein Chalayan é um designer que faz diálogo entre moda e arte em seus trabalhos. No site podemos ver todos seus trabalhos para a marca e trabalhos artísticos.


Mais informações:
Arte Conceitual
Grupo Fluxus
www.husseinchalayan.com

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